A instrução pública nas vozes dos portadores de futuros (Brasil – séculos XIX e XX)

Autor(es): 
Carlos Monarcha

Compartindo do investimento de formar súditos da monarquia ou cidadãos da República, irrequietos e desacomodados, ora em chave realista ora fantasiosa, publicistas provindos de horizontes diversos, guardadas as ipseidades, convergem na urgência de uma instrução primária de Estado, gratuita e obrigatória (e, no evoluir do tempo, laica), como marco da estratégia geral de governo pacificado e liberação de forças produtivas. Desnecessário dizer que nesses sobrevoos de imaginação a instrução popular aparece como propedêutica ao homem social pela efetividade da cultura. No aglomerado de vozes, paz pública, razão de Estado e economia política se entrecruzam. Endosso prático e anteparo firme viriam da instrução organizada como
instituição nacional, valioso tonificante, poderoso moto-contínuo, adorável anjo da paz. Eis, leitor, o todo e o porquê de "A instrução pública nas vozes dos portadores de futuros (Brasil – séculos XIX e XX)".